O sul da França é conhecido por suas praias sem fim, arquitetura do século XIX, verde abundante e monumentos de sua história. Por quase uma década, Le Festival des Architectures Vives (Festival de Arquiteturas Vivas) tem infundido arquitetura contemporânea nesta paisagem através da criação de uma série de pavilhões temporários. A partir de 2006 e 2013, respectivamente, as cidades de Montpellier e La Grande Motte foram palco de uma série de estruturas destinadas a animar segmentos históricos das duas cidades. Fundada com a missão de celebrar a obra seminal de uma geração próspera de arquitetos, o festival tem como objetivo produzir obras significativas e interativas projetadas para ativar os centros históricos das duas cidades.
Explore as instalações inspiradoras do Le Festival des Architectures Vives, a seguir.
Partindo da série de instalações urbanas não ortodoxas da edição do ano passado, o projeto de 2015 segue uma tendência distinta em definir o espaço abstrato. Construídas como contribuições para a discussão no papel da arquitetura em cidades históricas, os pavilhões localizados em La Grande Motte desafiam compreensões tradicionais de pavilhão em favor de uma série de estruturas leves e simplificadas. Projetistas foram desafiados a usar a paisagem brutalista existente do cais ou criar uma instalação no centro histórico. Os selecionados nesta edição foram 7 estruturas que desafiam a compreensão do público.
Borrando a linha que define a land art e a arquitetura, Regatta, de Allegory Studio, propõe a reutilização de cem boias marítimas, replicando de maneira escultórica o contorno do cais feito pelo homem. Já Promenade d'Envolees, por Archisanat, preenche a lacuna entre o homem e a natureza elegantemente posicionando birutas rudimentares ao longo da borda da água para criar um espaço de transição contemplativo e lúdico. La Petite Motte é uma ilha móvel e autônoma, descrita por seus criadores de CAME Collective como "uma ilha selvagem onde um pequeno Robison Crusoé vive sua vida de aventureiro, apesar de toda a oposição."
Ecoando a paisagem verdejante presente no horizonte de La Grande Motte, Les Arbres dans L'eau serve como um atrevido comentário nas intervenções urbanas em paisagens exuberantes, simultaneamente proporcionando sombra em um centro de cidade majoritariamente estéril. Aproveitando os poderosos ventos do Mediterrâneo à beira-mar, Embruns inspira uma reação divertida para um desafio climático: bolhas irrompem dos volumes piramidais enquanto as ondas quebram e o vento assobia descontroladamente. Emergindo com graça na paisagem à beira-mar, Origamic orienta suavemente os visitantes através de uma exploração física do inconsciente. Explorando a natureza fugaz do tempo, Photo Souvenir emoldura a natureza, transformando visitantes em artistas e paisagem em pinturas em um movimento constante. Talvez o mais 'oceânico' de todos os pavilhões, The Porthole reimagina um elemento aquático comum como um espaço público, a abertura de um diálogo sobre os potenciais usos sociais para o porto da cidade.
Explore os sete projetos abaixo:
Regate / Allegory Studio
Promenade d'Envolees / Archisanat
La Petite Motte / CAME Collective
Les Arbres dans L'eau / Laps
Embruns / Arnaud Malthieu & Amandine Romanet & Matthieu Thuillier
Origamic / Klest Pango
Photo Souvenir / Camille Saucereau & Alice Foulon
The Porthole / TOMA
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